terça-feira, 22 de outubro de 2013

Julianna Barwick - The Harbinger | A Take Away Show

domingo, 14 de junho de 2009

Fotos "WR1"




Apresentação Final do Workshop "Residentes"
13 Junho 09
Torres Vedras


quarta-feira, 20 de maio de 2009

Alguns momentos da nossa Residência


Dias 8, 9 e 10 Maio 09
Cooperativa de Comunicação e Cultura
Torres Vedras








































































































quinta-feira, 14 de maio de 2009

Sugestão



experiência colectiva

ENTRE RITUAIS E COREOGRAFIAS


integrado na residência artística “mientras tanto” do coreógrafo espanhol carlos pez

com carlos pez, filipa francisco (pt), peter pleyer (de) e florent derval (fr)


sáb 16 mai, das 10h às 13h

espaço alkantara

[calçada marquês de abrantes 99, santos, lisboa]


O coreógrafo espanhol Carlos Pez está em residência no espaço alkantara, até 20 de Maio, para criação da peça “mientras tanto”, com a participação da coreógrafa Filipa Francisco, do coreógrafo e curador alemão Peter Pleyer e do dramaturgo e performer francês Florent Derval, entre outros.

No âmbito desta residência, Carlos Pez e os restantes artistas convidam todas as pessoas interessadas (não importa a idade nem a experiência em artes performativas) a participar numa experiência colectiva, entre rituais e coreografias, no espaço alkantara, no sábado 16 de Maio, das 10h às 13h.

Tal como o ateliê "como tornar-se um super-herói da vida real?", levado a cabo nos dias 9 e 10 de Maio, esta experiência também irá permitir aos criadores compilar material para o próprio processo criativo de “mientras tanto”.
Como ponto de partida, os participantes realizam diversas técnicas de aquecimento. Posteriormente, são convidados a desenhar as suas e o seu próprio corpo em diversos formatos e tipos de papel. Finalmente, envolvem-se num ritual de dança inspirado nas "circles dances" de Anna Halprin.

“A ritual contains within it specific symbols wich are made meaningful to members of the community through repetition and the creation of a common language wich invests there symbols with significance. The input of the collective is crucial in the creation and maintenance of a ritual. (Halprin and Kaplan, Circle the Earth, 1995)


A participação é gratuita.Os interessados podem inscrever-se através do tlm 919 590 730 ou do email reservas@alkantara.pt.

Os participantes devem trazer roupa confortável que permita a liberdade de movimentos.


mientras tanto

residência de criação de carlos pez (ES)com Filipa Francisco (PT), Peter Pleyer (DE) e Florent Derval (FR)

6 a 20 de maio de 2009 “mientras tanto” é uma história sobre super-heróis da vida real, pessoas que não têm poderes especiais mas que questionam o mundo onde vivemos. Cidadãos comuns que assumem uma identidade de super-herói, criam o seu próprio figurino e actuam contra a injustiça social.

No entanto, até que ponto o super-herói da vida real não é aquele que, por impotência, se refugia na sua própria ficção? Não são as histórias que contamos, os papéis que assumimos, os mitos que criamos, formas de materializar a incapacidade em lidar com a nossa própria realidade?


conceito carlos pez

participação carlos pez, filipa francisco, peter kleyer e florent derval

produção duchamps vzwco-produção workspace brussels, stuk/leuven, hau/berlin, azala/lasierra

residência artística alkantara
www.alkantara.pt alkantara@alkantara.pt tel.: +351 213 152 267 fax: +351 213 151 368

rua do forno do tijolo, 54 - 5ºesq 1170-138 lisboa, portugal

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Bloco III



Maio

Residência na Cooperativa de Comunicação e Cultura de Torres Vedras

Dia 8, 9 e 10 Maio


Dias 17, 24 e 31 Maio

das 15h/20h no Estúdio ACCCA


Junho

a definir


Apresentação final

Festival Intermédia Realidades Invisíveis

Cooperativa de Comunicação e Cultura

Torres Vedras

Final Bloco II Dia 1 Maio das 12h/20h "Espaços e Ambientes"

Mathieu















Rita Matias














































Laura Lopes

































































Gabriela Farinha







































































André Mourão











































sexta-feira, 24 de abril de 2009

Sugestão 24 e 25 Abril

Ante-Estreia Dança + Concerto>24 e 25 de Abril às 21h30


5 euros
Ante-Estreia



Hurra! Arre! de Luís Guerra [1ª parte da trilogia Hurra! Arre! Apre! Irra! Ruh! Pum!]

«Danco estas la plej univers1.Hurra! (do Ing. Hurrah <>


Banda Sonora: Tânia Carvalho


Produção: Bomba Suicida


Co-Produção: Box Nova/CCB – Lisboa, Teatro Viriato – Viseu, Teatro Maria Matos – Lisboa.

Concerto Moliquentos com Tânia Carvalho, Bruna Carvalho e Zeca Iglésias




Teatro Ibérico

Rua de Xabregas 54 - Beato - Lisboa


bscultural@bscultural.org




Experimentar a Liberdade
Comunidade

‘O 25 de Abril é Uma Criança no Jardim da Estrela’

Dia 25 de Abril, das 10h30 às 13h00 e das 14h30 às 17h00
Lisboa – Jardim da Estrela
Entrada Livre


Workshop para Pais, Filhos, Tios, Primos, Avós, Amigos, Companheiros, Camaradas,
dos 0 aos 100 anos.

– terra – música – picnic – bandeiras – manifestação

Direcção de:Rita Wengorovius, Sofia Neuparth, Vítor Rua
Com:Joana Louçã, Luz da Câmara, Isaak Erdoiza


EXPERIMENTAR A LIBERDADE desenvolve-se em 4 ilhas de acção contínua:

a terra:
plantar cravos, conversar sobre crescer e plantar, experimentar o movimento na terra e com a terra.

a música:atelier contínuo de música sobre ouvir, tocar, experimentar, produzir som, cruzar sons, deixar o som soar, experimentar a palavra com o som, cantar.

as bandeiras:
as palavras e a escrita, os poemas, o desenho, as frases fortes. Estará sempre uma pessoa a possibilitar a criação de bandeiras com escritos vários.

o picnic:maçãs e morangos (frutos vermelhos) e, continuamente, um espaço de corpo, de comer e de conversar, com toalhas no chão.

Ao longo de toda a acção, as crianças vão percorrer o jardim, trepar às árvores, procurar maçãs escondidas nas árvores e sementes de cravo escondidas. Vão ainda pendurar mensagens, com molas, em fios de balões vermelhos, cheios de hélio, suspensos pelo jardim.


No final, todos os intervenientes se juntam para fazer:a manifestação, antecedida de uma ginástica de preparação, para tonificar os manifestantes, exercitando o movimento e a voz.

Depois da manifestação, vamos fazer uma largada de balões e mensagens.
As crianças vão semear os cravos em vasos, que lhes são oferecidos. Levar as sementes para casa significa dar continuidade ao movimento da Liberdade e cuidar Dela a cada dia; tomar a Liberdade como uma semente, um potencial de energia inerente à vida; pôr a Liberdade em movimento.


RITA WENGOROVIUS
Directora artística do Teatro Umano, Mestre em Criatividade Aplicada ao Teatro, Doutoranda em Teatro Social pela Universidade Católica de Milão , professora convidada do mestrado em Teatro e Comunidade da Escola Superior de Teatro e Cinema. A partir 1998, desenvolve trabalho continuado em projectos para crianças, jovens e idosos.

SOFIA NEUPARTH
Investigadora em Estudos do Corpo, Coreógrafa, Directora do ‘c.e.m – Centro Em Movimento’. Desde 2000, dirige e promove projectos pedagógicos dirigidos à comunidade infantil e juvenil, colaborando com diversas escolas.

VÍTOR RUA
Músico e Compositor, tem apresentado o seu trabalho na Culturgest, CCB, Teatro Nacional de São João, entre outros, integrou vários projectos musicais, Telectu, GNR, entre outros. Tem dirigido vários ateliers de composição musical para crianças e jovens.

JOANA LOUÇÂ
Bióloga, performer, monitora de projectos pedagógicos c.e.m.

LUZ DA CÂMARA
Investigadora, actriz, encenadora, monitora de projectos na comunidade e de projectos pedagógicos do c.e.m.

ISAAK ERDOIZA
Performer, monitor de projectos pedagógicos do c.e.m.







segunda-feira, 13 de abril de 2009

Um terrível, desesperado e feliz silêncio

Crónica de António Lobo Antunes
(Visão, 18 a 24 Março 2004, p. 15)

Um terrível, desesperado e feliz silêncio

No princípio de março acabo o meu romance, começado em junho de 2002. devia estar contente: é melhor, sozinho, que tudo o que publiquei até agora, somado e multiplicado por dez. durante vinte meses gastei nele praticamente as vinte e quatro horas de cada dia desses meses, escrevi-o desencantado, com vontade constante de destruir o que ia fazendo, sem saber bem para onde dirigis, limitando-me a seguir a minha mão, num estado próximo dos sonhos, e ao começar a revê-lo, surpreendido, pareceu-me composto.
não composto, ditado por um anjo, por uma entidade misteriosa que me guiava a esferográfica. Foram vinte meses num estado de sonambulismo estranho, descobrindo-lhe, durante as correcções, uma coerência interna que me havia escapado, uma energia subterrânea, vulcânica, de que me não julgava capaz. Devia estar contente: não estou. Em primeiro lugar porque nem um cisco de vaidade existe em mim. Sou demasiado consciente da minha finitude para isso, e muitas vezes recordo o que o advogado Howard Hughes, o milionário americano, respondeu ao jornalista, que logo após a morte do seu cliente, lhe perguntou quanto é que Hughes tinha deixado. O que o advogado disse foi
- Deixou tudo
e eu deixarei apenas, além de tudo, uns livros e, espero, alguma saudade nas poucas pessoas que me conheceram e fizeram o favor de gostar de mim. Nada mais. Em regra chegamos demasiado tarde a algum conhecimento da vida que de pouco nos serve. Uns livros. Este, que me devia deixar contente e não deixa. O que sinto agora, a uma ou duas semanas de acabá-lo, é um enorme enjoo físico do acto de escrever. Até junho ou julho não começarei outro romance porque me sinto exausto. E no entanto
(e é por isso que não estou contente)
aborrece-me ter, com sorte, talvez tempo para mais dois ou três livros antes que as águas se fechem definitivamente sobre a minha cabeça: eis a verdade. E esse facto aborrece-me. Acho injusto, dado que sinto em mim, com ganas de subirem à tona, não dois ou três livros mas uma mão cheia deles. Começo a ter uma ideia do que é escrever, começo a entender um pouco o que se pode construir com as palavras, começo, muito difusamente, a distinguir algumas luzitas ténues no profundo escuro da alma humana. E agora, que deveria começar, sinto e sei, na carne, o limitado espaço que me resta. Meu Deus, isto é frustrante: eu pronto a principiar e o tempo a fugir-me. Não faço a menor ideia qual será o livro seguinte, os livros seguinte e, no entanto, sinto-os vivos, dentro de mim, como o salmão deve sentir os ovos. Resta-me tentar que me saia do corpo o maior número possível. E penso em Maria Antonieta, já no estrado para o carrasco:
- Só mais um minuto, senhor carrasco.
Aí está: só mais um minuto senhor carrasco, só mais uns minutinhos senhor carrasco.
O destino de um artista é tremendo: ao vencer o tempo acabamos derrotados por ele, ou talvez seja mais certo ao contrário: apesar de derrotados pelo tempo vencemos? Ignoro a resposta. Sei que fiz o melhor que pude, que faço o melhor que posso, que tenho uma confiança cega na minha mão e na minha parte de trevas que é aquela que escreve. Não se escreve com ideias, não se escreve com a cabeça: é o livro que tem de ter as ideias, que tem de ter a cabeça. Eduardo Lourenço chamava-me a atenção de um verso do meu não caro Pessoa, “emissário de um rei desconhecido/eu cumpre informes instruções d’Além”, isto é o contrário do patetinha iluminado. E quem não entende que é outra coisa nada entende de literatura, e pior, nada entende da Vida. Entender é dar fé da unidade sobre a diversidade, do que existe de comum entre factos contraditórios. Não quero contar histórias, não quero explicar, não quero demonstrar nada. Quando escrevo quero apenas libertar-me do que escrevo e, se quisesse alguma coisa, seria apenas, se a isso fosse obrigado, dar a ver. Não mais do que esse tão modesto, tão ambicioso objectivo: dar a ver. Um livro são muitos livros, tantos quantos os seus leitores, é um pacto de sangue. Desconheço o que me trouxe a ele, não alcanço o menor vislumbre acerca do que me obriga a fazê-los. Se me perguntam
- O que é que quis dizer com este romance?
a resposta sincera é
- Não quis dizer nada
e não quis dizer nada porque me foi ditado. Isso terão de perguntá-lo a quem mo ditou. O meu trabalho consiste apenas em conseguir ouvir, e para conseguir ouvir dar-lhe tudo o que tenho. Sobra pouco para mim? Não tenho essa opinião. Tenho, antes, a de viver rodeado de pessoas vivas que se misturam com as pessoas vivas e quando não estou a escrever.
E se advertem
- Devias trabalhar menos
não entendo também: será isto trabalho? Não lhe chamaria trabalho. Honestamente não saberia o que chamar-lhe. Dá-me a sensação de ser a minha própria carne, as portas dos meus quartos fechados
(tantos quartos fechados)
dos meus quartos que nunca antes abri e me segam, de supetão, com excesso de luz das suas janelas, dá-me a sensação, nos momentos felizes, de caminhar sobra as águas. Disse numa entrevista que m aconteceu com este livro o que antes nunca me tinha acontecido: eu, que sou um homem de olhos secos, escrevi a chorar. Não de tristeza, nada que se pareça com tristeza: uma espécie de júbilo, de exaltação absoluta, como, nunca antes, me sucedera, feita de ter tocado, ainda que durante segundos, a própria essência das coisas. Sem o haver merecido. Sem qualquer mérito meu. Somente porque o tal “rei desconhecido” do soneto de Pessoa, meu pouco amado escritor, resolveu dar-me essa esmola. Escrevi esmola e, depois de haver escrito hesitei: esmola não me soa bem e contudo é verdade. Despe-te não da vaidade que não tens, mas do orgulho a que ferozmente te agarras, porque é uma esmola de facto, e enche os teus livros, à custa de muito viveres com eles, de um terrível, desesperado e feliz silêncio.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Contemporary Dance Video database

Na minha pesquisa dei de caras com este blog, fiquei boquiaberta FABULOSO (se calhar Ana já te tinhas referido a ele...) e por momentos até achei divertido pensar em inscrevermo-nos no Sadler's Wells Global Dance Contest 2009...o que é que acham?

http://contemporarydance-db.blogspot.com/

domingo, 5 de abril de 2009

Sugestão Abril

1ª Plataforma Portuguesa de Artes Peformativas
16 a 19 Abril 09
Montemor-o-Novo
Programa aqui: